Por vezes me sinto perdido! Não ter o controle Não me faz sentido! Mas, de alguma forma, Me vejo sempre protegido. Como se fosse o tilintar Dos pratos da balança E o zunir da espada de luz, Tem esse som, Sinto que São Miguel Arcanjo está comigo. Não sou corajoso nem destemido, Por vezes, sou

A gente acorda todos os dias, Buscando ser o melhor de nós; Uma versão sem alegria, Que agrade a burguesia, Mas que não resolve nossos nós! Somos tratados como números, Que somam ao capital do engenho; Peças de um xadrez efêmero, Que não cuida com esmero, Peões num tabuleiro nojento! Precisamos desacelerar essa vida, De

“Certo é, que é triste, o fim de quem aceita o desamor, como coisa natural.” Eita historinha bandida, de Marias e Josés, ou seria de Pedros & Anitas, Também poderiam ser de Franciscos e Augustos, ou de Angélicas e Carlas! Pequenina ou comprida, com flores e adornos, Ou carestia sofrida, Falamos de histórias de casais,

A SAUDADE…………. “Se não tenho amigos, não tenho nada.” (Billie Holiday) Apenas os pássaros… e os pingos da chuva ecoam pelo ar! O céu é cinza, e o dia é frio! Tal qual os versos de Paulo Leminski (outubro/no teto passos pássaros/gotas de chuva). Comigo, a sensação é a mesma de um vaso ou de um jardim

“O amor começa quando uma pessoa se sente só e termina quando uma pessoa deseja estar só.” (Leon Tolstói) Acordei! A primeira coisa que fiz foi me espreguiçar e logo que abri os olhos agradeci por aqui estar. Tomei meu banho gelado e fiz meu café amargo. Li as notícias procurando por paz, não as

“Só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.” (Antoine de Saint-Exupéry) Oi, como vai? Sua vida está tão corrida, mas tem certas coisas que não deveriam se ausentar. Você sabia que a filha da Regina, a faxineira do prédio, passou no vestibular com bolsa de 100% mesmo estudando em escola

Na varanda do velho cinema, sentado, Em uma claudicante cadeira de ferro, E o olhar no relógio. Chega ou não chega? No cruzar de pernas Treme o mármore marcado Que serve de tampo à mesa. A xícara tilinta, deslizando sobre o pires, Para esparramar, sem forma, a borra fria de café. Vencido o susto da

A vida necessita se Reavaliar Encare os muros, pare pra Respirar Não tenha medo, deixe Ressoar  E pra isso, precisamos Reviver É chegada a hora de Renascer. Pra isso, pense em Recomeçar Não espere para se Reconstruir Apenas use os hiatos para Repensar Mude as peças, tente se Reorganizar E com isso, ame e tente

“…Mas como causar pode seu favor Nos corações humanos amizade, Se tão contrário a si é o mesmo Amor?” (Luís de Camões) A chuva caia em seu rosto e sua pele toda arrepiava. Descalço, com os pés no chão, ele não se importava como seria o fim do dia. O seu cheiro é algo que

“O silêncio está tão repleto de sabedoria e de espírito em potência como o mármore não talhado é rico em escultura.” (Aldous Huxley) Silêncio é causa de um som esquecido. Murmúrios escondidos e que somente tangíveis palavras conseguiriam quebrar… Silêncio é força oculta e livre que chega nas horas mais tristes e sombrias. Quase nunca é