Entre personagens caricatos
e fábulas encantadoras,
lições se perpetuaram.
O folclore se encontrou
tomou forma e significado.
Ao aguçar a imaginação,
não se percebeu que cativava gerações.
Crianças, jovens e adultos,
todos tinham sua preferência,
e ainda os têm.
De Jeca Tatu à Tia Anastácia,
o trabalho foi retratado.
Mas, não teve tempo de se retratar.
De Narizinho a Pedrinho,
a infância teve seu lar no sítio de Dona Benta.
De Emília à sinistra Cuca,
a bondade e a malvadeza eram confrontadas.
E hoje, essas histórias seriam diferentes?
Creio que não, mas acho que sim.
Qual é o eco das nossas ações?
Não viveremos para saber,
assim como Monteiro Lobato não o fez.
Mas de uma coisa eu tenho certeza,
cuidado com a Cuca, que a Cuca te pega.
Autoria: Leonardo Campos
Foto: pixabay.com
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