“Saúde: estado de completo bem-estar físico, mental e social e não apenas a ausência de doença”. (OMS – Organização Mundial da Saúde – 1947)
A definição de saúde é ambígua, principalmente quando se refere a saúde pública. Construir hospitais, contratar médicos e enfermeiros entre outros profissionais nada tem haver com saúde. Saneamento básico, coleta regular de lixo, acesso à água potável e encanada, alimentação e moradia adequadas, tudo isso e muito mais possuem sim algo direcionado a saúde. Vejo os políticos em suas campanhas prometendo construir mais hospitais (superfaturados), contratar mais profissionais de saúde, (cabide de emprego e eleitores futuros), bilhões e bilhões gastos e a população ainda doente. As grandes cidades e suas periferias carecem de tudo, são largadas à própria sorte, enquanto farmácias surgem aos milhares, clínicas sem nenhuma condição de funcionamento, falta de fiscalização sanitária, um caos total. O que fazer para melhorar a “SAÚDE” da população brasileira? Investimento em infraestrutura sanitária, política alimentar nas escolas, capacitação da população para lidar com a problemática ambiental, profissionais de saúde engajados em promover saúde; nossa sociedade carece da pior doença, falta de educação. O cidadão não conhece seus direitos, não conhece o que fazer para melhorar suas condições sanitárias e nem tem voz para brigar por quaisquer que sejam suas necessidades. Estamos no século XXI e ainda se discute a eficiência das vacinas; isso é a prova da falha educacional e das políticas públicas de saúde. Médicos e enfermeiros ficam sobrecarregados em um sistema cruel e mitigador, onde uma população largada à própria sorte tenta sobreviver com as migalhas oferecidas pelos governantes. Saúde não é tratar doença, saúde é não permitir o advento das causas de doenças.