Sozinho, eu? Não tem como.
Eu tenho espaço na minha cama.
Os pássaros para me acordar com seus cantos.
Uma xícara de café esfumaçando.
O silêncio pela casa.
Tenho meus livros, minhas músicas e minha rede.
Minha bicicleta com cestinha.
Tenho o sol, a lua e as estrelas.
A brisa no meu rosto e uma taça de vinho.
Tenho a Mel se esfregando nas minhas pernas pedindo cafuné.
Solitário? Nem pensar.
Eu tenho a mim.
Há quem diga que vivo na solidão, mas não me importo.
Prefiro os vazios cheios de significados, há movimentos e falas sem importância.
O que eu não tenho é paciência para o tempo perdido.
O meu ócio tem propósito.
Estar bem comigo.
Dessa maneira, não me sinto sozinho.
Como posso com tanta riqueza ao meu redor?
Por isso, recomendo uma dose de si mesmo várias vezes ao dia.
Autoria: Leonardo Campos
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