Ao prefacear a obra, Regina Przybycien lembra que, apesar da dificuldade do idioma polonês, em 16 anos (1980 e 1996), o Prêmio Nobel de Literatura foi para dois poetas poloneses, dentre os quais Wislawa Szymborska. A poetisa, que é avessa a viagens e badalações literárias, acabou por chamar atenção e sua obra correu mundo. Trata-se de uma poesia que oferece reflexões filosóficas profundas ainda que utilizada uma linguagem simples. Gehard Bauer diz: “Em vários poemas de Szymborska o eu lírico se coloca como fruto do acaso na cadeia evolutiva e se indaga: e se fosse diferente?” Leia! Vale realmente a pena conhecer o trabalho dessa discreta senhora polonesa.