“Temos de nos tornar na mudança que queremos ver.” (Mahatma Gandhi)
Por volta do ano de 2000 um químico chamado Paul Crutzen popularizou o termo “antropoceno”, que significa uma nova era geológica onde a terra começa a sofrer um impacto significativo causado pelo homem. E que impacto pode ser esse? Se fosse um só seria bom, mais fácil de resolver, mas são vários impactos. Para suprir indústrias, plantações e criações de animais, o homem utiliza uma quantidade enorme de água diminuindo os mananciais que serviriam de água potável para o consumo de gerações futuras. Com o desmatamento, a caça e a invasão dos habitats de animais silvestres, o homem vem extinguindo espécies que não podemos mensurar quais serão os impactos desses atos para a teia de diversidade da natureza. Construções irregulares desviam cursos de rios e prejudicam o solo causando inundações e erosões. Queimadas e uso de combustíveis fósseis aumentam a poluição atmosférica, destruindo a camada de ozônio causando efeito estufa e chuvas ácidas. Juntando isso tudo dá para perceber que o planeta vem sofrendo transformações de longo prazo nos padrões de temperatura e clima. Muitos desastres naturais estão sendo causados de forma mais violenta e com maior frequência. De um lado vemos pessoas defendendo que tudo isso que está acontecendo com o planeta está de acordo com os ciclos naturais da natureza. E de outro vemos ativistas defendendo que o homem é que está acelerando todos esses processos. A partir dessa visão de que o homem está degradando as reservas naturais do planeta, a Global Footprint Network promoveu um método de contabilizar a pressão do consumo humano sobre os recursos naturais disponíveis. Essa metodologia é chamada de Pegada Ecológica. Quando tiver a oportunidade procure na internet e faça o teste para identificar qual é o seu papel dentro desse impacto planetário. Afinal de contas, não é difícil ver que realmente estamos fazendo algo de errado com a nossa casa. Então, dessa forma, qual é a sua ação para minimizar esses efeitos do antropoceno e preservar nossas reservas naturais para uma velhice saudável e para o consumo das gerações futuras?