“Tão bom morrer de amor! E continuar vivendo…” (Mario Quintana)
Sim, eu sou uma romântica! Em todos os sentidos! Como namorada, adoro presentear, fazer pequenas surpresas, escrever bilhetinhos, dar e receber pequenos mimos… Dormir agarradinha e andar de mãos dadas. Quem não curte assistir a uma comédia romântica? A minha preferida (dentre muitas!) é, sem dúvida, “PS – Eu te amo”. Eu posso ver este filme mil vezes que, em todas elas, eu me emociono, choro e suspiro. A história é bem doida e até meio sádica, mas tem seus encantos. O cara (ninguém menos que o charmoso Gerard Bluter), sabendo que vai morrer, programa uma série de mensagens e eventos para a sua esposa e, todo evento vem acompanhado de uma linda carta de amor, finalizada com o título do filme. Mas esse sentimento chamado amor tem inúmeras facetas, todas indispensáveis e maravilhosas! O que dizer deste amor louco e incondicional de uma mãe pelos seus filhos? Esse ninguém explica… O amor entre irmãos? Lindo! Entre amigos? Mágico! Enfim, esse sentimento se espalha e se manifesta de muitas formas: o amor pelas artes, pelos livros, pela sala de aula, pela natureza… Não é à toa que o amor é tema de uma infinidade de músicas, nos mais diversos ritmos. Neste setor, que me perdoem os mais novos, mas Roberto Carlos é o meu rei… E, passando da música para a poesia, não posso deixar de citar o nosso “Poetinha” (apelido dado por Tom Jobim) Vinicius de Moraes. Soneto de Fidelidade é uma das mais importantes e belas obras da literatura brasileira, da peça Orfeu da Conceição “…Eu possa me dizer do amor (que tive): Que não seja imortal, posto que é chama, Mas que seja infinito enquanto dure”. Sensacional. Lindo demais. E olha que este soneto é cantado e declamado há anos, sem perder seu encanto. Eu diria que, falar de amor, me remete também ao clássico Pequeno Príncipe, de Antoine de Saint-Exupéry, uma lição de vida e de amor! Uma obra além do seu tempo e sempre atual. Para mim, uma das frases mais bonitas do livro é “O verdadeiro amor nunca se desgasta. Quanto mais se dá, mais se tem”. Demais! O amor pode realmente ser infinito. Me afastando um pouco desta visão romântica, penso na minha fé, que também é uma forma de amor. “A medida do amor é amar sem medida” (Santo Agostinho). Então, de onde eu vejo, o amor é sublime e poderoso. Assume diversas formas; é fonte de inspiração para os poetas, escritores e músicos. É a base da fé e dos ensinamentos cristãos. Como mãe, o amor aos meus filhos é e sempre foi minha força maior. Minha razão e minha insanidade também…. Ah, mas eu amo tantas outras coisas (não necessariamente materiais) e pessoas! Meus amigos são muito caros para mim. E, por mais piegas que isso possa parecer, mas que resume bem tudo isso, é que eu amo esse pacote chamado vida!
Autoria: Marcia Siqueira
Autores citados: Mario Quintana; Vinicius de Moraes; Antoine de Saint-Exupéry; Santo Agostinho