“A prevenção e a cura de praticamente todos os males está no seu alimento, na natureza.” (Emanuel Becker)
Geralmente estamos mais preocupados em matar a fome do que nos importando com uma alimentação nutritiva. Comemos o que está disponível ou procuramos aquilo que sacie a nossa vontade. E geralmente essa nossa vontade está associada a algum vício: açúcar, gordura e sal. Eu me incluo nessa lista de viciados em açúcar. Lembro de uma nutricionista dizendo que se você tem que abrir um pacote então essa comida você deve evitar. Enlatados e embutidos ajudam nossa vida quando estamos super atolados e não dá para preparar uma refeição completa. Um restaurante fast-food sempre tem um prato ou um sanduíche que fica pronto em minutos quando estamos na rua e não podemos perder tempo esperando a comida do restaurante ficar pronta. Só que toda essa praticidade nos cobra um preço a longo prazo, diabetes e pressão alta são alguns deles. Tem estado em alta a forma de viver vegana, onde nada de origem animal é consumida. Leonardo Da Vinci já dizia: “haverá um tempo em que os seres humanos se contentarão com uma alimentação vegetariana e julgarão a matança de um animal inocente da mesma forma como hoje se julga o assassino de um homem.” Prefiro não entrar nessa discussão agora. O hábito de consumir verduras, legumes e frutas pode até estar embutido na nossa cultura, mas vem crescendo o chamado “dia do lixo”. Esse é aquele dia em que se pode comer de tudo. Deveria ser instalado na sexta ou no fim de semana, só que virou uma prática de quase todo dia. Mas, em contrapartida, a galera fitness vem fazendo suas marmitas diárias inspirando pessoas que procuram perder peso para fazer o mesmo. Fico feliz com isso, mas triste quando vejo vários quintais em que se tem pés de frutas onde elas não são totalmente aproveitadas. Deixam apodrecer no pé sem consumir ou doar para quem precisa. Locais onde daria para se fazer uma pequena horta, mas o trabalho que dá em cuidar é melhor deixar crescer o mato. Pena que não cuidamos da nossa saúde como deveríamos. Comer uma comida saudável e nutritiva diminuiria nossa visita ao médico e à farmácia. Não somos instruídos para prevenir, mas sim para consumir. E aí eu faço a pergunta de milhão, como você se alimenta?