A LIBERDADE DE PENSAMENTO É, ANTES DE TUDO, LIBERDADE PARA SE EXPRESSAR.
“A verdadeira democracia tem por base a liberdade em seu sentido mais amplo.” (Márcia Siqueira)
Liberdade de pensamento é o direito de expressar ideias, opiniões, crenças e pensamentos sobre qualquer tema ou assunto. Está na Constituição da República e na Declaração dos Direitos Humanos. Mas isto não significa dizer que possa ser exercido de qualquer jeito ou a qualquer custo. Em um Estado Democrático de Direito, pressupõe limites, responsabilidade e respeito. Aliás, Sigmund Freud já dizia que a maioria das pessoas não quer realmente a liberdade, pois liberdade envolve responsabilidade, e a maioria das pessoas tem medo de responsabilidade… E que limites são estes? Os terceiros; as demais pessoas! E é exatamente aí que começam os problemas… Tem pessoas que se arvoram da liberdade de pensamento (ou em nome dela) para agredir os outros e até mesmo incitar o ódio, o preconceito, a violência. É muito comum vermos isso acontecer em especial nas discussões políticas e religiosas. As redes sociais também propiciam este tipo de comportamento, uma vez que as pessoas se sentem fisicamente protegidas no mundo virtual. Como quase tudo nesta vida, o exercício da liberdade de pensamento e de expressão também tem uma interface com a empatia. Os limites dizem respeito ao próximo! Certa vez li que, liberdade é respeitar as suas próprias escolhas e o limite dos outros. É por aí mesmo! Complexo, né? Mas o exercício da democracia envolve esses princípios, todos juntos e misturados. Não há liberdade sem respeito e responsabilidade. George Washington dizia “Quando a liberdade de expressão nos é tirada, logo poderemos ser levados, como ovelhas, mudos e silenciosos, para o abate”. E não é exatamente isso que nos difere dos animais? Podemos e devemos exercer nossa liberdade de pensamento, expondo nossas convicções e defendendo nossos ideais, mas façamos isso com responsabilidade e respeito, porque as outras pessoas também têm seus ideais, crenças e… sentimentos!