“Essa ferida, meu bem,/às vezes não sara nunca/às vezes sara amanhã.” (Carlos Drummond de Andrade)
Há inúmeros textos e frases sobre o amor; cá está mais uma. Será que todas as histórias de amor são iguais? O amor dura para sempre? Ele é sempre bom? Acho que para falarmos sobre o amor e suas faces, antes devemos refletir: O que é o amor? Vocês já espiaram o dicionário atrás do seu significado? Sim? Não? De qualquer maneira, o primeiro significado para o amor é: “Sentimento afetivo em relação a…”. E faz todo sentido! Porque não dá para realmente atribuir um significado único para o amor. O que sua mãe (pai, avô, avó, irmão/a) e você sentem é amor. O que seus amigos/as e você sentem é amor. O que seu “pet” e você sentem é amor. O amor existe de várias formas. A Monja Coen possui um vídeo, no seu canal no Youtube, onde reflete sobre a diferença entre apego e amor: “Nós sentimos amor e afeto por muitas pessoas; o apego é quando se diz só pode ser essa. (…) Obsessão é o apego…” Já o amor, não! O amor é quando você quer, genuinamente, ficar bem e em paz e deseja o mesmo para a outra pessoa , mesmo estando separados. As pessoas confundem muito apego com amor, durante muito tempo inclusive, confundia-se o amor com apego. Amar é deixar livre, não colocar grilhões. Já dizia Vinicius de Moraes: “Que não seja imortal, posto que é chama/Mas que seja infinito enquanto dure.” Toda história tem um fim; tudo acaba! E não é sendo pessimista e sim realista. Tudo acaba! Toda história tem um fim! A diferença é quando. Quando a história findará? Quando tudo irá acabar? Mas, até acabar, deve ser infinito. E tudo bem acabar antes do que se esperava; tudo acontece por uma razão. Bob Marley disse uma vez “Os ventos que às vezes tiram algo que amamos, são os mesmos que trazem algo que aprendemos a amar.” É interessante refletir: as pessoas vão embora por diversos motivos e esses motivos não importam. O importante é que essas pessoas se foram, ou, então, você é quem partiu. E não há nenhum problema; foi exatamente o que deveria ter sido naquele momento. As histórias acabam e é preciso seguir em frente e enfrentar a situação. A cada novo amanhecer vai ficando mais fácil, se transformando, aos poucos, em uma simples lembrança – boa ou ruim… Mas isso dependerá de como foi sua história. Tem-se apenas uma história de amor que nunca deve acabar! É a sua com você! Há uma frase – bem famosa -, no livro “As vantagens de ser invisível”, de Stephen Chbosky, que diz: “Nós aceitamos o amor que achamos que merecemos.” Se amar é essencial, o amor que sentimos por nós mesmos define o tipo de amor que escolhemos. A partir disso, não aceitamos menos do que aquilo que entendemos merecer. Você amadurece quando percebe que não precisa se rebaixar para encaixar na vida de ninguém. Somos seres completos, sozinhos! Inclusive, quando se abraça a solidão como uma amiga e não uma inimiga, abraça-se a si mesmo. Você se conforma por não dar certo, sem precisar do consolo de ninguém. Você entende suas necessidades e aprende a respeitá-las, sem forçação, sendo gentil consigo mesma. Meu psicólogo costuma dizer que há dois tipos de gratidão: uma, pelas coisas que temos – a mais comum entre ambas; a outra, a que devemos ter por sermos exatamente quem somos. Devemos ser gratos pelos nossos defeitos, assim como pelas nossas qualidades. Ser grato pelo fato de que não existe nenhuma outra pessoa igual a nós. Então, não importa como responderá a todas essas indagações ou como definirá o amor; não importa se as pessoas irão te amar, porque isso é um ato delas e não seu. Cabe a você amar e, principalmente, aprender a amar a si mesmo, de forma gentil e generosa.
Autora: Brenda Freitas
Autores citados: Carlos Drummond de Andrade, Monja Coen, Vinicius de Moraes, Bob Marley, Stephen Chbosky.
Bela definição de amor Brendinha! Amor é um caminho as vezes difícil de percorrer né? Osho gosta de ressaltar que a vida, como um pêndulo, sempre ondula entre extremos de sentimentos, por vezes é fácil Amar si mesmo e ao outro né? As vezes parece ser tão doloroso e complexo, acredito que a grandiosidade esteja nesse processo todo, no caminho. E a eterna incerteza que é viver por aqui.
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