“Trocava toda a minha tecnologia por uma tarde com Sócrates.” (Steve Jobs)
A tecnologia está tão atrelada ao nosso dia a dia, que, às vezes, nos esquecemos de quão dependentes dela ficamos. E quando falamos das facilidades da tecnologia em geral, uma das primeiras modalidades que vem à minha mente é, sem dúvida, o telefone celular! Quantas coisas fazemos com ele: tiramos fotos; acessamos nossos e-mails; trocamos mensagens; ouvimos música; vemos filmes… e até fazemos ligações. Um equipamento que faz mágica! “Qualquer tecnologia suficientemente avançada é indistinta de magia.” (Arthur C. Clarke) Eu, particularmente, aproveitando todas essas funcionalidades, ainda uso o meu celular como relógio. Pois bem, outro dia, saí apressada para trabalhar, rumo ao Centro da cidade, e projetando, para depois, encontrar uma amiga para tomar um chopinho. No caminho, percebi que havia esquecido o celular! Como não havia tempo hábil para voltar em casa, segui meu caminho, já imaginando como conseguir fazer tudo o que tinha para executar sem contar com a ajuda do meu valioso assistente. A primeira dificuldade em que pensei foi que, para evitar carregar agenda e outros acessórios, eu havia anotado todas as informações de trabalho no celular… E mais: como iria avisar à minha amiga o horário e o local para o nosso encontro? E se eu precisasse fazer contato com alguém, como o faria? Para aumentar o meu drama, já estávamos em plena pandemia do Coronavírus, inviabilizando o uso de “orelhões” (se é que eles ainda existem e funcionam) ou mesmo pedir para usar o telefone de algum colega ou amigo que encontrasse. Detalhe: ainda que eu conseguisse um telefone para usar, de nada adiantaria, porque os números dos meus contatos estão, todos, armazenados no meu celular, inclusive dos meus filhos. Não sei nenhum número telefônico de cabeça para ligar. Como não sou de desistir fácil, pensei: vamos em frente e fazer o que der para ser feito. Ainda no metrô (da estação Jardim Oceânico à Carioca, há muito tempo para pensar), lembrei do tempo em que, adolescente, saía para todos os lugares, marcava encontro com os amigos/namorado – até mesmo no Maracanã em dia de jogo do meu Mengão – e raramente a gente se desencontrava… Ninguém tinha celular naquela época, e a gente “se virava” muito bem sem ele! Então, desembarquei no meu destino, cheia de determinação, mas já ciente das dificuldades que enfrentaria. O trabalho, como não poderia deixar de ser, ficou prejudicado: não lembrei de todas as tarefas a cumprir (apenas as mais importantes e urgentes) e, para outras, eu realmente necessitava de alguns dados dos quais eu não dispunha. Paciência! Teria que retornar outro dia e finalizar o que ficaria por fazer. Mas ainda havia meu compromisso com a amiga, de quem tanto gosto e da qual estava com muitas saudades. Resolvi arriscar, mais uma vez! Como havíamos combinado uma hora aproximada para nos falarmos, decidi ir direto para a casa dela, me antecipando ao nosso encontro. Esta minha amiga mora numa charmosa vila de casas em plena zona sul do Rio de Janeiro. Chegando lá, portão fechado, é claro, interfonei para a casa dela, na esperança de que ela ainda não tivesse saído para me encontrar. Mais uma surpresa: o interfone estava quebrado! Pus-me a gritar, chamando por ela, que mora na penúltima casa, concorrendo com o barulho de uma obra infernal em curso na rua. E lá fiquei, por quase 15 minutos, esbravejando e já quase sem voz. Até que a vejo saindo de casa, já toda arrumada, com um saco de lixo na mão, para colocar na caçamba localizada na rua. Tudo certo! Mesmo sem as maravilhas e facilidades que o celular nos proporciona, consegui fazer quase tudo que havia planejado para aquele dia e, o melhor de tudo, ainda consegui encontrar a minha amiga, bater um bom papo, e rir de toda a situação. E tudo isso bebendo um chope bem gelado! Então, a lição que eu tirei dessa aventura foi: não desista diante das dificuldades e, principalmente, usufrua das comodidades que a tecnologia nos proporciona, mas não seja escravo delas, até porque, um dia elas podem faltar… Vale a lição de Arnold Toynbee, pois, de verdade, “tornamo-nos deuses na tecnologia, mas permanecemos macacos na vida.”
It’s genuinely
very complex in this active life to listen news on
Television, therefore I only use
world wide web for that reason, and get the most recent news.
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