“A transferência é inevitável. Todo ser humano causa impacto nos outros. (Patch Adams)
É comum, em alguma fase da vida, que passemos a transferir nossas responsabilidades para terceiros. Geralmente quando somos criança e algo de errado acontece, e somos pegos, colocamos a culpa na primeira pessoa que encontramos do lado. Esse hábito permanece na adolescência, mas deve passar quando atingimos a maturidade e precisamos assumir nossos erros e escolhas. Só que às vezes isso não acontece. Quando adultos, segundo Freud, passamos a transferir expectativas como forma de exigência de amor, de atenção, de reconhecimento, de ser o filho predileto, de ser o melhor amigo, etc. Essa necessidade não substitui a autorresponsabilidade de sermos facilitadores da solução de nossos problemas. Por vezes, algumas pessoas se tornam manipuladoras, sem afetividade ou empatia, para que seus desejos sejam realizados por aqueles a quem se transferiu todas as suas obrigações. De outra forma, transferimos também nossa atenção para coisas que não têm a menor importância para a construção de sabedoria. Assistimos TV ao invés de ler um bom livro, ou passar o jantar conversando como foi o dia. Transferimos o poder das nossas escolhas para o marketing dos comerciais e anúncios. E dessa forma nos tornamos seres sem proatividade, sem personalidade e sem autocrítica. Você se identifica transferindo alguma coisa da sua vida? Então é hora de tomar as rédeas e guiar seus passos com responsabilidade.