“Não procuro o sentido da vida. Apenas dou sentido a tudo o que faço.” (Leonardo Campos)
Vejo muitas pessoas se declarando e dizendo que seus parceiros são a razão da vida delas. Isso não acontece apenas com paixões de verão não, são casais, mães e pais. Eu fico me perguntando, quando ocorre a separação, ou os filhos saem de casa, ou na pior das hipóteses o ente querido morre, a razão de viver acaba? Essa é uma polêmica, assim como, perguntar qual é o sentido da vida. Você sabe qual é o sentido da sua? A vida precisa realmente ter sentido? “O sentido da vida é estar vivo. É tão claro, tão óbvio e tão simples. Mesmo assim, todo mundo não para de correr em pânico, como se fosse necessário conseguir alguma coisa além de si próprio.” (Alan Watts). Procuramos sempre algo para nos preencher e o perigo disso é que quando alcançamos o objetivo ou perdemos um objeto de significado para esse sentido, ficamos à deriva sem saber que rumo tomar. Eu acho que a minha razão de viver é meu coração estar pulsando e as atividades do meu cérebro estarem em perfeita sintonia. Já o sentido da minha vida eu não me preocupo. Apenas vivo dando sentido a tudo que eu faço. Não preciso ter apenas um sentido. Posso desviar do caminho, fazer uma baldeação, parar um pouco e até voltar atrás. Somos inconstantes e estamos em eterno movimento. Ter sentido e procurar razão, no meu ponto de vista, é se limitar. A cada momento amadurecemos e passamos a ver o mundo com outro olhar e uma nova perspectiva. Não podemos nos engessar e ser imutáveis. Devemos buscar novas experiências e oportunidades sempre que for necessário. Se permita!