“Qualquer troca de peça, no palheiro da vida social, desencadeia uma cascata de acontecimentos que vai bater na sua porta, de uma forma ou de outra, um dia.” (Leonardo Campos)
Com a acelerada mudança de clima, cada vez mais as estações estão ficando com seus aspectos em estado máximo. O verão cada vez fica mais quente e o inverno cada vez fica mais frio. Fora que não temos mais como identificar a sazonalidade do dia. Fica quente no inverno e frio no verão. As plantas da época já não dão frutos quando esperado e do nada florescem espantando os agricultores. Agregado a isso, temos as problemáticas econômicas fruto da pandemia do COVID-19. Várias pessoas tiveram seu orçamento reduzido e precisaram repensar na sua cesta básica. Outros não tiveram meios de sustentar sua família e continuar cumprindo com a obrigação de um financiamento de imóvel ou até mesmo com o aluguel. Dessa forma, várias famílias foram viver nas ruas sem esperanças de estabelecimento econômico. Vivendo nessa realidade, essas pessoas não podem se proteger de uma brusca troca de temperatura. Acabam vivenciando o frio, ou o calor, na pele. O que vimos nesses tempos de inverno antecipado são ações que visam levar um pouco de conforto térmico, com agasalhos e cobertores, para os moradores de rua que necessitam se esquentar para sobreviver. O que é mais cruel de se notar é que muitos que ajudam são criticados por estarem, supostamente, incentivando a vida nas ruas. Mas esses que criticam não fazem nada para mudar essa situação. Continuam sem se importar com as mudanças climáticas, causadas pelo homem, não se importam com os efeitos da inflação no bolso do pobre e muito pouco têm empatia com quem precisa de uma ajuda humanitária. O que fazer nesses casos? Ignorar esse tipo de crítica e fazer a sua parte no cumprimento de sua cidadania. Qualquer troca de peça, no palheiro da vida social, desencadeia uma cascata de acontecimentos que vai bater na sua porta, de uma forma ou de outra, um dia. Por isso, seja mais humano e consciente. Ajude!