“A riqueza de uma nação está nos museus e não nos bancos” (Leonardo Campos)
Os museus têm uma importância fundamental para a sociedade contemporânea no sentido em que constroem e preservam as memórias de diversas culturas. Possibilitam a produção de pesquisas e enriquecem a sociedade em que estão inseridos, oferecendo o conhecimento histórico de cultura propria e de outras ao redor do mundo. No contexto de preservação de culturas e de suas identidades, podemos dar como exemplo os quilombolas e indígenas que fazem parte de nossa ancestralidade. Os acervos museológicos nos possibilitam compreender as particularidades culturais de cada época. Encontram-se desde objetos históricos referentes a povos que foram extintos por questões geográficas ou políticas, e que só obtemos informações sobre suas existências através dos registros arqueológicos, até coleções de arte e tecnologias conservadas. Outro ponto importante é a possibilidade de produção de pesquisa científica. Os museus têm seus itens catalogados e um acervo que possibilita o estudo nos campos geológico e biológico. Tais estudos permitem compreender os diversos modos de vida da humanidade em seu processo de existência, identidade e processos naturais. Dessa forma, podemos estudar possibilidades para novos caminhos para a humanidade, respeitando toda e qualquer particularidade. Vale lembrar que os objetos em exposição trazem uma herança importante na construção educativa, se tornando fonte de referência, transmissão e contextualização da história viva de uma nação. Um dos grandes papéis de todo museu é atrair o público para que se possa levantar a reflexão de como o passado é importante na construção do presente, e como as ações do presente impactam no futuro. O que se espera é que toda criança e adulto saia de um museu impactado de forma construtiva entendendo melhor o seu contexto na sociedade; sabendo que tudo o que é produzido hoje um dia será passado e exposto em uma galeria de museu um dia. Sendo assim, uma sociedade que tem acesso aos museus obtém valores de respeito à ancestralidade e às pesquisas, formando um mundo que melhor compreende o passado para entender o presente e, por fim, escolher em qual direção avançar para o futuro.