“Porque há mais mistérios entre a emoção e a razão do que jamais sonhou a mente dos filósofos.” (Augusto Cury)
Emoção ou razão – qual a melhor escolha? Esta, para mim, é uma pergunta sem resposta certa ou errada. Eu diria até que depende… Eu procuro pautar a minha vida no equilíbrio de tudo, mas, confesso: em regra, sou mais emoção do que razão. Acho até que podemos usar a razão com um pouco de emoção. Contraditório? Não creio! Aliás, esta é a essência do ser humano. Augusto Cury diz que há mais mistérios entre a emoção e a razão do que jamais sonhou a mente dos filósofos. Concordo com ele. Somos complexos demais para segmentar esses conceitos. Mesmo nas situações em que faço escolhas com a razão, procuro implementá-las com uma dose de emoção, compaixão, carinho, enfim, empatia! A razão não precisa ser nua e crua e há casos em que a razão assiste a mais de uma pessoa, sob diferentes pontos de vista, sem que ninguém esteja errado. E, assim, voltamos ao ponto: flexibilidade e equilíbrio, gerando harmonia! Vejam que interessante: segundo Nietzsche, a razão tira emoção à vida. Por outro lado, Padre Fábio de Melo diz que, se a emoção te dominar, traz a razão para curar a emoção. Apesar de não concordar exatamente com a expressão “curar a emoção”, porque ela não é um mal a ser curado, o pensamento de ambos se complementam. Razão e emoção não precisam ser excludentes. E nem devem ser! Nem sempre é fácil juntá-las, mas precisamos tentar. Eu diria, inclusive, que esta é a minha essência: busca do equilíbrio, sem nunca perder de vista a ternura. E olha que isso pode parecer bem cafona e ultrapassado nos dias de hoje, mas eu não estou nem aí. Sou assim e assim ensinei aos meus filhos, acreditando que as pessoas e o mundo podem sempre melhorar. Essa é a minha razão…
Autoria: Márcia Siqueira
Autores citados: Augusto Cury; Nietzsche e Padre Fábio de Melo