2021 novembro

O DIA QUE ME FOR…

Quando eu transmutar, não quero lágrimas, Pois será só a matéria tomando nova forma. Afinal, como nada é para sempre, Também eu precisarei ser o novo, Já sendo vencido o tempo para essa forma, Agora conhecida. Também não quero flores collhidas! As prefiro nos vasos e canteiros, pois com elas Aprendi parte da mutação que

ATÉ UM DIA, QUEM SABE …

“Para quem tem fé, a vida nunca tem fim.” (O Rappa) Eu sou uma pessoa de fé e, com base nela, vivo minha vida. Segundo Sêneca “Não é da morte que temos medo, mas de pensar nela.”. Ouso discordar. Não gosto de pensar na morte e tenho medo dela também. Sim, eu tenho medo de

MORTE E VIDA SEVERINA

Um dos poemas mais populares de João Cabral de Melo Neto, “Morte e Vida Severina” dá voz aos retirantes nordestinos e ao rio Capibaribe, em cenas fortes e contundentes. Clara crítica social, o autor descreve a viagem de um sertanejo chamado Severino, que sai de sua terra natal em busca de melhores condições de vida.

MORTE

“Mas eis a hora de partir: eu para morte, vós para a vida. Quem de nós segue o melhor rumo ninguém o sabe, exceto os deuses.” (Sócrates.)  A primeira vez que encontrei com a morte foi quando minha cachorra morreu; não sabia direito o que estava acontecendo, mas, de uma coisa eu sabia, eu jamais

A MORTE E A MORTE DE QUINCAS BERRO D’ÁGUA

Escrita em 1959, por Jorge Amado, esta pequena obra-prima de concisão narrativa e poética é tida por muitos como uma das mais extraordinárias novelas da nossa língua. Numa prosa inebriante, que tangencia o fantástico sem perder o olhar aguçado para as particularidades da sociedade baiana, Jorge Amado narra a história das várias mortes de Joaquim

POR QUE TEMEM VOCÊ, DONA MORTE?

“Sem contar os dias que me faz morrer.” (Djavan) Vamos lá e falar da bela “Dona Morte”? Ou você acha que ela nunca é bela? Mas é sedutora e move tudo ontem, hoje e sempre! Ela trouxe os grandes rituais, propiciou grandes festas e procissões, a construção de templos e edificações pomposas. Ateus rogam a