Talvez tão celebrado quanto “2001 – Uma Odisséia no Espaço”, “Blade Runner, o caçador de andróides” é um dos principais filmes de ficção científica de todos os tempos. Uma produção de 1982 (título original “Blade Runner”) com a perfeita direção de Ridley Scott, a partir do roteiro de David Webb Peoples e Hampton, contou com a escolha de um inquestionável elenco: Harrison Ford, Rutger Hauer, Sean Young. O filme se passa no início do século XXI, quando uma grande corporação desenvolve um robô que é mais forte e ágil que o ser humano e se equiparando em inteligência. Tais robôs são denominados por replicantes e utilizados como escravos na colonização e exploração de outros planetas. Mas, quando um grupo dos robôs mais evoluídos provoca um motim, em uma colônia fora da Terra, este incidente faz os replicantes serem considerados ilegais na Terra, sob pena de morte. A partir de então, policiais de um esquadrão de elite, conhecidos como Blade Runner, têm ordem de atirar para matar em replicantes encontrados na Terra, mas tal ato não é chamado de execução e sim de remoção. Até que, em novembro de 2019, em Los Angeles, quando cinco replicantes chegam à Terra, um ex-Blade Runner (Harrison Ford) é encarregado de caçá-los. O tempo está vencido, mas a história ainda nos faz pensar sobre modelos da sociedade e valores adotados por ela.