“A distinção entre passado, presente e futuro é apenas uma ilusão teimosamente persistente.” (Albert Einstein)
O futuro é uma grande incerteza. Podemos observar o passado, analisar as circunstâncias do presente mas só podemos prever o futuro, e com poucas chances de que algo aconteça realmente. Todas as ações que tomamos agora, já viraram passado mas nenhuma virou futuro. O presente sempre empurra essa muralha para um pouquinho mais a frente. Por isso grandes sábios aconselhavam que se vivesse o presente, assim como Sêneca: “Dedica-se a esperar o futuro apenas quem não sabe viver o presente.”. Ficamos tão preocupados em juntar riquezas e bens que esquecemos de viver o momento. Saborear as oportunidades do agora é uma sabedoria para poucos. Dalai Lama dizia que “Só existem dois dias no ano que nada pode ser feito. Um se chama ontem e o outro se chama amanhã, portanto hoje é o dia certo para amar, acreditar, fazer e principalmente viver.”. Ele não estava errado. Se focarmos nas coisas certas, se nos dedicarmos ao momento em que estamos com inteireza, vamos viver sempre em um presente confortável. A ilusão de um futuro melhor é cultivada há anos em todas as culturas, mas a máxima de um presente “presente” é pouco incentivada. Penso que seria por medo das pessoas viverem uma vida louca no estilo live fast and die young. Não tiro a importância dessa preocupação. Creio que várias pessoas viveriam assim mesmo, como também, boa parte da população seguiria o fluxo do momento acreditando que estariam construindo um legado para ser aproveitado um dia. “São poucos os que vivem o presente; a maioria aguarda para viver mais tarde.” (Jonathan Swift) Não vim aqui para tirar a fé de que tudo vai melhorar, mas para despertar a sua vontade de viver agora. Se importe apenas com o que você pode fazer nesse momento. As possibilidades que você criou foram feitas para hoje e não para amanhã. Estude, se qualifique, faça do jeito certo e tudo vai seguir o rumo para que seu presente seja o melhor possível. “O presente não é um passado em potência, ele é o momento da escolha e da ação.” (Simone de Beauvoir)