“Alice: Isso é impossível! / Chapeleiro: Só se você acreditar que é!” (Alice no País das Maravilhas – Lewis Carroll)
Gosto muito da palavra acreditar. Geralmente, a gente acredita em alguma coisa, ou alguém, sem saber se é verdadeiro. Voltaire uma vez disse que “o interesse que tenho em acreditar numa coisa não é a prova da existência dessa coisa”, ou seja, acreditamos pelo simples fato de sentirmos confiança. Eu pessoalmente não acredito fácil. Quando sinto algo que não me agrada já fico logo com a pulga atrás da orelha. Credibilidade se conquista com o tempo. Um histórico impecável, ou de um caminho justo, ajuda na hora de concordar com a escolha de acreditar ou não. Por isso, ter em quem confiar é de suma importância. Uma campanha nas redes sociais (E fora do story, você está bem?) está levantando uma questão da credibilidade da vida perfeita. Os influencers já não são mais tão confiáveis assim. Outra questão é quando terceiros sugerem alguma coisa. Sempre procuro ouvir outros pontos de vista, para aí então tomar uma decisão. Sair acreditando, logo de cara, sem ter certeza, é um erro. Saber filtrar a sinceridade é um exercício. Gosto de um antigo ditado Samurai: “Acredite na justiça, mas não a que emana dos demais e sim na tua própria.”. Por isso procuro me cercar de pessoas em quem acredito de olhos fechados. Não sou igual a São Tomé, que só acreditava vendo, mas procuro me certificar da fonte antes. Está aí o império das fake news para nos deixar alertas. Outra coisa é acreditar no futuro. Pessoas otimistas sempre acreditam que só coisas boas acontecerão. Desconfio dessas assertivas. Temos que ser coerentes com fatos positivos e negativos, além dos imprevistos. Gente que pensa assim faz mais meu tipo para confiar. Outra coisa, fico longe de mentirosos também. Eles mentem tanto que passam a acreditar na própria mentira. Isso é um perigo, uma armadilha. Fico pensando nos psicopatas que mentem sem sentir. Medo! Agora, por outro lado, uma cura pode acontecer apenas pelo fato de se ter fé. Acreditar nas forças do desconhecido, em casos de uma doença desacreditada, é o mais puro exemplo de confiar estando vendado. É se entregar e, se foi, foi! E se não foi, agradecer pela oportunidade de se conectar com essas forças e continuar acreditando e lutando. Energias positivas atraem coisas boas. Acredite! Faço como em Alice no País das Maravilhas: “A única forma de chegar ao impossível é acreditar que é possível.”. Conquistei coisas na minha vida pensando assim, e vou continuar dessa forma. Recomendo!