O Banquete uma das obras-mestras do clássico pensamento grego acerca do Amor (Eros). Essa obra de Platão versa sobre a natureza e as qualidades do amor, enquanto alvo das mais elevadas aspirações da alma humana. Distintas facetas do amor são reveladas. São sete discursos amorosos em elogio a Eros, o deus do amor, proferidos no banquete oferecido pelo poeta trágico ateniense Agaton. Os oradores são Sócrates, Aristodemo, Fedro, Pausânias, Erixímaco, Aristófanes e Alcibíades. Se os discursos foram solenemente proferidos no intuito de louvar Eros, o deus do amor, o de Alcibíades teve por objeto o próprio Sócrates. Na presente obra nota-se pontos de grande divergência e inúmeros outros de confluência entre as concepções de amor advindas da sociedade grega clássica e as praticadas pela sociedade contemporânea, principalmente no que diz respeito aos mitos e às crenças amorosas ainda presentes na atualidade. O Banquete, que evidencia a conotação e a dimensão éticas do amor, constitui-se num vasto e deleitoso campo para a reflexão e a aprendizagem das origens que igualmente compuseram nossa cultura.