“O bom humor tem algo de generoso: dá mais do que recebe.” (Émile-Auguste Chartier)
Durante sua vida como Primeiro Ministro, Winston Churchill foi alvo de todo o tipo de inquisição: parlamentar, militar, jornalística, doméstica, etc. E sempre foi um verdadeiro esgrimista com as palavras. Seus discursos são famosos e mundialmente reconhecidos como extremamente inteligentes…; alguns são classificados como extremamente importantes, sendo talvez o mais conhecido o texto chamado “Lutaremos nas Praias”. Mas esse é um assunto para outra prosa. O que gostaria, para iniciar esta conversa, é resgatar um desses momentos de genialidade argumentativa, ocorrido durante uma entrevista que o “Velho Buldogue” deu a um jornal inglês, ainda durante a Segunda Guerra Mundial. Quando perguntado qual era a qualidade que mais admirava em uma pessoa, respondeu o Primeiro Ministro que era “a coragem, pois todas as demais vem junto com ela”. Entendo exatamente porque a coragem poderia ser considerada, na visão de um estadista, a mais importante das virtudes. Mas esse episódio, que conheci quando contava com cerca de 30 anos, me fez refletir sobre qual seria a maior qualidade para manter um relacionamento. Calma gente! Não quis dizer que um relacionamento sadio, de qualquer natureza, se compara a uma guerra. Mas, quem vive uma relação sabe que os conflitos rondam-lhe o dia-a-dia qual soldados batedores, sendo, no entanto, a única semelhança entre esses eventos. No meio da minha reflexão, acabei elencando várias virtudes que achei determinantes para um relacionamento sadio e duradouro. A ideia era estressar este pequeno grupo de virtudes e tentar, qual nosso ilustre primeiro ministro britânico, achar a “mãe de todas as qualidades”. Uma e só uma! Nesse contexto, cheguei a uma solução que pode surpreender a muitos. Indo direto ao ponto, considero que a qualidade decisiva para um bom relacionamento é o bom humor. Por quê? Bem, prefiro recorrer ao fantástico Mark Twain para explicar minha escolha. Para o autor americano, “o bom humor é essencial, o que nos salva. No minuto em que surge, toda nossa irritação e ressentimento somem, cedendo lugar a um espírito radiante”. Sim meus amigos, para viver a vida, principalmente reparti-la, é necessário conferir-lhe certa leveza, coisa que apenas podemos atingir ao vivê-la com bom humor. Quero deixar claro que ter bom humor não significa saber fazer piadas, mas principalmente saber destilar a piada que pode existir em cada situação ou ato do cotidiano. Dito isso, olhando de forma mais abrangente, devo admitir que minhas melhores relações só ocorrem com pessoas que tenham respeito pelo próximo e um bom humor nato. E quanto ao casamento? Bem, este talvez seja o relacionamento mais complexo dentre todos. Uma vida a dois completa, diriam alguns, é coisa traçada pelo destino. Pode até ser, mas aqui pego um gancho e lembro que o escritor alemão do século XVIII, Johann Goethe dizia saber perfeitamente que o destino lhe reservava duras provas, mas que ele devia ter coragem pois, com bom humor, tudo é viável… Com bom humor!
Autoria: Maurício Martins
Autores citados: Émile-Auguste Chartier, Winston Churchill, Mark Twain, Johann Goethe
I really enjoy the blog article. Thanks Again. 774790216
https://intradermoxperience.com.br
Thanks a lot. Welcome!