A beleza que em ti me encanta
Me faz ponderar sobre tua lascívia
E olhos negros de lobo.
Temo tuas gavetas e cartas, passados e abandonos!
Não me acovardo diante de quem tu eras,
Mas de quem sou diante de tal frieza.
Haverá tempo
Para que tua natureza se pronuncie
Ao dissabor de defeitos e falhas?
Seremos brandos ou puro amor?
O viés da derrocada da paixão,
Desencanto ou
Firmamento de céu e pés ao chão?
Mais uma vez pondero, e a ti me entrego de alma,
Em um encontro,
Onde o torpor aquece, mas a alma cura!
Sempre sonhei em ter alguém
Que se encaixasse nas minhas músicas, e
Enfim encontrei.
Tão cedo para ouvir tudo, ou tarde demais para assimilar?
Cada nuance! Cada “deja vu”!
Cada beijo ou corpo nu!
Um eterno frisson, que
Se renova e renova
A cada beijo de olhos fechados ou
Almas abertas ou
Um sorriso lindo que ilumina.
Eu te amo!
A cada poesia e música
Amo mais e mais!
Tu despertas minha música, minha poesia,
Mas…
Eu preciso de pés no chão.
E tu dizes:
“- Tu não tens que viver delas, mas com elas!”
Equilíbrio…
Autoria: Thiago Nunes
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