“As palavras têm a leveza do vento e a força da tempestade.” (Victor Hugo)
Outro dia, perguntei a um amigo se eu era muito chato. Já esperava a resposta óbvia: um sonoro SIM! Afinal, ele é bem sincero (eu acho, risos). Mas ele me atingiu em cheio com sua resposta: “Tenho medo do que falo, pelo peso das palavras para você!” Alguns dias antes, discutíramos sobre a palavra “intolerância”. Como apreciador de Ludwig Wittgenstein e sua teoria do jogo de linguagem, lembrei que as regras da linguagem são análogas às regras dos jogos… Essa analogia importa no fato das palavras terem significados que dependem dos usos que fazemos delas nas diversas atividades da vida humana. O significado da palavra dependerá do jogo de linguagem em que está sendo usada. Mas, voltando a conversa fraternal, optei pela ignorância voluntária, e expliquei que não dou peso às palavras, mas me preocupo com seus efetivos significados. Me saí bem!. Sabe aquele jogo que nós advogados aprendemos a fazer? E esse texto acaba sendo um pedido de desculpas a meu dileto amigo. Perdoa aí, Leonardo, pela chatice e pela simulação! Tenho um cuidado especial ao falar e aos termos que utilizo com a preciosidade do vernáculo. Peço licença a Ludwig Wittgenstein, e ao Leo também, mas explico: a comunicação é sempre difícil. Alguém quer dizer algo, que expressa com alguma modificação. Então, alguém recebe a comunicação de uma forma (que pode ser diferente da intenção e também da forma expressa pelo primeiro) e a interpreta. Ou seja, do que se pretendeu dizer ao que foi interpretado como dito pode ser um teor assustadoramente diferente. “Se soubéssemos quantas e quantas vezes as nossas palavras são mal interpretadas, haveria muito mais silêncio neste mundo.”(Oscar Wilde) Portanto, vejo o cuidado com as palavras como um meio de atenuar esse risco na comunicação. Quando se falam de documentos e contratos o uso de palavras com sentidos duplos pode trazer situações dificílimas diz meu histórico profissional. Talvez por força da atuação como advogado, gestor e professor, me atento tanto ao significado das palavras. Mas lembro bem que, apesar da amplidão do idioma inglês, quando se tratam de vocábulos, Shakespeare dizia que “os homens de poucas palavras são os melhores.” Ele me julgaria bem mal, pois falo muito! Outro risco no uso das palavras se dá quando faltando assunto, ou se tentando “dizer sem dizer”, por desconforto, se faz o que Goethe explicitava como “as pessoas tendem a colocar palavras onde faltam idéias”. Seja como for, o importante é que tenhamos cuidado no uso das palavras, pois podem ser pérolas ou facas. Nem tanto peso, nem tanto significado, mas muita cautela! E lembremos do ensinamento de Mahatma Gandhi: “É melhor que fale por nós a nossa vida, que as nossas palavras.”
EXCELENTE TEMA EXPLANADO !
AS PESSOAS CONFUNDEM SINCERIDADE COM GROSSERIA !
NÃO PRECISAMOS MENTIR , MAS TEMOS QUE CONTRAPOR COM OPINIÕES ENCORAJADORAS , QUE LEVEM AS PESSOAS A RECONSIDERAR POSIÇÕES, SEM SE SENTIR MELINDRADOS !
A VIDA POR SI SÓ, É DURA !
NÃO SEJAMOS OS ESPINHOS NA VIDA ALHEIA !
SEJAMOS LUZ !
EXCELENTE TEMA EXPLANADO !
AS PESSOAS CONFUNDEM SINCERIDADE COM GROSSERIA !
NÃO PRECISAMOS MENTIR , MAS TEMOS QUE CONTRAPOR COM OPINIÕES ENCORAJADORAS , QUE LEVEM AS PESSOAS A RECONSIDERAR POSIÇÕES, SEM SE SENTIR MELINDRADOS !
A VIDA POR SI SÓ, É DURA !
NÃO SEJAMOS OS ESPINHOS NA VIDA ALHEIA !
SEJAMOS LUZ !
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