“O silêncio está tão repleto de sabedoria e de espírito em potência como o mármore não talhado é rico em escultura.” (Aldous Huxley)
Silêncio é causa de um som esquecido. Murmúrios escondidos e que somente tangíveis palavras conseguiriam quebrar… Silêncio é força oculta e livre que chega nas horas mais tristes e sombrias. Quase nunca é vazio, e, mesmo sendo sem som, traz consigo lembranças, pensamentos, saudades, …, tristes e boas lembranças. Silêncio da alma e coração… Respiração lenta… Divagação pelo infinito que olha o nada, e nada pode tocar. Silêncio infinito da saudade, …, do grito, da palavra não dita, da verdade esquecida e do aceno de adeus… Caminha, à luz, escondido da paisagem esquecida… Do rosto não visto, na poeira da solidão. Como Manoel de Barros, “sou livre para o silêncio das formas e das cores”. Silêncio da alma, do coração e da vida esquecida em vales de ingratidões. O som é forte neste silêncio, e, mesmo que não se ouça, há músicas… palavras… acenos… abraços… beijos… movimentos. Cada reticência um suspiro. É assustadoramente silenciosa a noite, que, ao chegar, traz junto dela este som do silêncio doce da saudade infinita, que brinca dentro da alma cansada do silêncio da vida. Silêncio que se perdeu em sons e palavras esquecidas em algum lugar infinito do adeus. Porque, “quando as palavras não são tão dignas quanto o silêncio, é melhor calar e esperar” (Eduardo Galeano). Silêncio e reticências … “Ouve-me, ouve o meu silêncio.” (Clarice Lispector).
Realmente interessante, bem feito, bem como muitas graças para
a partilha de um grande blog, tais
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