“Quando você muda o seu mundo muda e faz o mundo de alguém mudar. É contagioso!” LOC
Vivemos um estilo de vida que já não mais condiz com a situação do planeta. O uso do petróleo entra em um processo de substituição pelo uso comum de energias alternativas não poluentes, mas a força do capital faz mudanças de cenários de preços, por exemplo, para preservar seu uso e até aumentá-lo. Isso faz com que uma energia mais poluente seja cada vez mais necessária causando o acúmulo de gás carbônico na atmosfera, mantendo as mudanças climáticas. A super população está empurrando cada vez mais a cidade para dentro das florestas, causando a extinção de várias espécies seja para consumo, seja destruindo seus habitats originais. Vemos isso acontecer em um estado de normose que leva ao desespero os mais conscientes. Então se pergunta: Como devemos viver sem sacrificar nossas conquistas de um povo “moderno”? Simples! Na simplicidade voluntária. Quando se lê “simplicidade” não quer dizer uma vida de privações e quando se diz “voluntária” não quer dizer que você tenha que cumprir horas para o currículo. Viver dessa maneira é ser despojado de materialidade fútil de forma ecológica e sustentável. Não é necessário viver na pobreza negando a beleza em uma vida bucólica. Se escolhe essa vida por uma opção de viver mais simples em um crescimento interior e ao mesmo tempo coletivo. Isso implica nos seus relacionamentos, na sua forma de ver a política, na sua sociedade como um todo, trazendo um significado e uma satisfação em toda ação que tomar. Quando se opta por ser voluntário na simplicidade a consciência se expande e passa a se perceber a importância da comunhão com a vida no planeta. Vivendo de forma equilibrada, com a essência da natureza, nos faz escolher a bicicleta ao carro, a caminhada ao táxi, o minimalismo ao consumo voraz entre outras decisões. A visão do progresso deveria mudar quando o bem comum está em jogo. A preocupação com um planeta sustentável passa pelas relações interpessoais. Tendências chamadas “verdes” se preocupam exatamente com a pegada ecológica que estamos deixando no planeta para nossos sucessores na terra. Como exemplo, a preocupação da logística reversa, dando responsabilidade as empresas o descarte direcionado de seus produtos. O colapso em nossa sociedade, com o atual modo de vida, está perto. Podemos sofrer um impacto com nossos erros ou termos um salto evolucionário com nossas mudanças de conduta. Cabe a nós, agora, escolher o futuro da humanidade. A simplicidade voluntária é uma jornada profunda de várias auto reflexões, nas quais, as mais diversas tradições pregam desde os primórdios. Será que chegaremos a ver todos vivendo de forma unificada para o bem comum regenerando as práticas de uma vida ecológica? A consciência nos libertará de fundamentos enraizados nos levando ao estado de equilíbrio cósmico? Espero que sim. Nessa fase de amadurecimento, nossa espécie ainda tem muito o que aprender. Somos todos humanos e vivemos na mesma casa. Sejamos simples, porém cuidadosos, no cuidado dela. Autor: Leonardo Campos